O Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE) abre suas portas para mais uma exposição. Dessa vez, o espaço recebe o projeto “Roteiro Geo-turístico e o olhar de um fotógrafo” que, desde 2011, visa contribuir para o reconhecimento e valorização das práticas turísticas alternativas, ensinando, por meio de vivencia in loco, a importância do patrimônio cultural espalhado por toda cidade. A abertura da exposição será nesta sexta-feira, 18, às 18h, no CCJE, localizado na rua João Diogo, n° 254, com entrada gratuita.

 O fotografo Marcos André, responsável pelas fotos da exposição, participa do projeto desde o primeiro ano, registrando todos momentos importantes das descobertas vivenciadas em cada roteiro. “A partir do momento que comecei no projeto minha visão mudou completamente. Foi com a iniciação do curso de Turismo, na UFPA, que comecei a participar dos roteiros”, conta Marcos André, que iniciou na fotografia em 1999, por hobby e segue apaixonado pela arte até hoje.

Ele ainda ressalta que, por participar dos roteiros e poder apurar o seu olhar, foi uma das suas maiores conquistas, já que atualmente ele consegue enxergar a cidade de uma outra perspectiva. “Hoje, eu consigo enxergar a Belém de verdade, com seus problemas nos seus aspectos físicos, geográficos, turísticos, econômicos e sociais. A mistura da sociedade de alta e baixa renda que vivem os mesmos problemas no seu dia a dia. E isso, para mim, é descobrir a profundeza do olhar, sem fim, sem talvez”.

A galeria funciona de segunda a sexta, de 8h às 15h, sempre com a entrada gratuita. A visitação segue até 28 de fevereiro.  

Projeto

 O projeto tem como objetivo contribuir para o reconhecimento e valorização das práticas turísticas alternativas. Criado em 2011, o “Roteiros Geo-Turístico” conquistou a 29º edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, em 2016, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na categoria Projetos de Iniciativas de Excelência em Promoção e Gestão Compartilhada do Patrimônio Cultural.

Os Roteiros são realizados ao ar livre e percorridos a pé. Os participantes são orientados por educadores e educandos, que reforçam a valorização da memória, geografia, história, arquitetura, costumes, artes e os espaços urbanos, como patrimônio histórico-cultural paraense.