Demandas são debatidas no segundo dia de Codeje

O evento segue até às 16h e encerra com a elaboração da “Carta de Belém”.

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O segundo dia do encontro do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), começou com a apresentação dos grupos temáticos nesta sexta-feira, 07. A programação aconteceu no auditório Ivan Melo, onde os diligentes debateram suas ideias com o intuito de fomentar o trabalho das Escolas Judiciárias em três eixos:  unificação das ações de capacitação, criação de estratégias nacionais em defesa da urna eletrônica e a ampliação da atuação das EJEs.

O Presidente do Codeje, Desembargador Delmiro Campos, destacou a importância de promover o encontro em regionais diferentes. “É uma maneira que nós temos de fazer um intercâmbio cultural, acadêmico e institucional. São encontros dessa natureza que nos possibilitam ampliar e esclarecer alguns projetos que estão sendo desenvolvidos e não estão sendo conhecidos. É um momento em que podemos debater de que forma nós vamos buscar a tão sonhada estruturação das escolas”.

Para Ronaldo Franco, coordenador da EJE do Distrito Federal, os encontros têm gerado um crescimento institucional das Escolas Judiciárias. “O principal objetivo desses encontros é alinhas a atuação das EJEs com as diretrizes estabelecidas pelo TSE. Mas também temos que destacar as trocas de experiências entre os regionais. A cada encontro nós saímos com novas ideias, um novo ânimo e a gente leva isso para nosso estado”.

No segundo momento da programação, a advogada, professora e parceira do TRE, Juliana Freitas, apresentou aos participantes o projeto “Rosas Aprisionadas”, com o objetivo de despertar o olhar das EJEs para população prisional feminina e, a partir daí, desenvolver ações que possam atender as demandas desse público específico.

“Como aproximar essas mulheres, reclusas, da democracia? Garantindo, de fato, a pluralidade política proposta pelas EJEs. É preciso que a gente saia da nossa individualidade para olhar para outro, para aqueles que mais precisam do nosso afago e profissionalismo. E diante desse contexto, eu identifico a atuação de cada diligente das escolas, um papel diferenciado em todas as estruturas do judiciário brasileiro”, ressaltou a advoga e coordenadora do projeto, Juliana Freitas.

O projeto foi criado em sala de aula e atua promovendo a dignidade de mulheres que vivem reclusas. Ouvindo as demandas das detentas, o projeto entendeu que a uma das necessidades era a disponibilidade de produtos de higiene pessoal, dessa forma, os participantes recolhem e entregam kits com produtos como: shampoo, absorvente e sabonete.

A iniciativa foi escolhida para representar o Brasil, no “Lab Citoyen 2019” – Laboratório Cidadão, organizado pelo Institut Français du Brésil e será realizado em julho, na França. “Rosas Aprisionadas” foi escolhido entre 120 projetos desenvolvidos e relacionados ao Direito da Mulher.

A programação do Codeje segue durante está tarde com o debate dos diretores para a elaboração da “Carta de Belém”, com as demandas a serem seguidas pelas escolas judiciárias de cada regional. Depois da elaboração, a carta será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

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