Escola Judiciária Eleitoral e Samos unidas em capacitação para a Acessibilidade
O treinamento teve como objetivo sensibilizar para a relevância da comunicação acessível e inclusiva de pessoas com deficiência intelectual e espectro autista.

Servidoras (es) e estagiárias (os) da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) participaram na terça-feira (13) de uma ação de capacitação em Acessibilidade e Inclusão Social da Pessoa com Deficiência (PcD) Intelectual e Autismo realizada no Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE).
Organizada em parceria com a Seção de Assistência Médica, Odontológica e Psicossocial (Samos), a ação teve como objetivo sensibilizar para a relevância da comunicação acessível e inclusiva a partir do conhecimento das características da população com deficiência intelectual e espectro autista, especialmente as crianças e jovens atendidas pela escola Yolanda Martins e Silva localizada no bairro do Marco, em Belém, que irão receber a ação do Projeto Vem TREinar.
O momento foi facilitado pela assistente social do TRE, Fernanda Moura, a médica psiquiatra, Daniele Boulhosa e a professora da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Scheila Abud Vieira e teve a participação da coordenadora da EJE, Elaine de Jesus Santana.
Para Fernanda Moura, "a finalidade desse treinamento é de trazer conhecimentos que favoreçam a eliminação de barreiras e permitam um processo de inclusão social mais amplo da pessoa com deficiência intelectual a partir de fundamentos legais, históricos e de estratégias que facilitem a comunicação com essas eleitoras e eleitores, especificamente", analisou a assistente social.
A coordenadora da EJE, Elaine de Jesus Santana, explicou que o conhecimento adquirido vem somar para melhor executar as atividades realizadas pela unidade ao longo do ano. "Estou muito feliz pela ação do dia de hoje, pois foi participativa e dinâmica; saio daqui com a convicção de que a integração entre as unidades do Tribunal que atendem à sociedade é importante, pois precisamos tomar posse desse conhecimento específico e ampliar para as ações que desenvolvemos nas escolas por meio dos programas 'Eleitor do Futuro' e 'Te Liga, Jovem!'", avaliou.
Beatriz Laredo é estagiária da EJE e, para ela, o momento representou um diferencial. "Se cada pessoa tivesse essa experiência e aprendizado, já teríamos um grande avanço como sociedade; precisamos aprender a incluir todas as pessoas e saio daqui disposta a ter mais empatia, pois é uma prática diária e só assim vamos alcançar novos patamares de respeito e educação", observou.
Rodrigo Silva / Ascom TRE do Pará.