A Escola Judiciaria Eleitoral do Pará, representada pelo seu diretor desembargador Leonardo de Noronha Tavares e pelo assessor Maurilo da Costa Monteiro, participa da 3ª Reunião do Colégio de Dirigentes de Escolas Judiciárias Eleitorais (CODEJE), nos dias 03 a 04 de abril.

A abertura foi feita pela presidente do TRE-RS e diretora da Escola Judiciária Eleitoral do Rio Grande do Sul (EJERS), desembargadora Elaine Macedo. Além dela, o presidente do CODEJE e do TRE-AL, desembargador Luciano Guimarães Mata, compôs a mesa que deu início aos trabalhos. O encontro, que nesta edição, conta com a presença de gestores de 25 das 27 escolas judiciárias eleitorais de todo o país acontece no Hotel Continental, em Canela, na Serra Gaúcha.

Após a abertura, os participantes assistiram à palestra "Pesquisas eleitorais e manipulação do eleitorado" proferida pelo professor de direito eleitoral da Fundação Escola Superior de Advocacia do Estado do Ceará (FESAC), Djalma Pinto. O palestrante afirmou que não se pode confiar totalmente nas pesquisas, porque a compra de votos ainda é muito comum no Brasil, apesar dos esforços da Justiça Eleitoral para coibir essa prática. Afirmou ainda que "é claro que as pesquisas podem alterar os rumos das eleições, temos alguns exemplos de candidatos que saíram fortemente prejudicados por causa da divulgação desses levantamentos".  A reunião encerrou na sexta-feira (4), com palestras ministradas pelo juiz do Pleno do TRE-RS, Ingo Wolfgang Sarlet, e pelo desembargador Alberto Delgado Neto, entre outras atividades.

Atualmente, todos os Tribunais Regionais Eleitorais do Brasil possuem em sua estrutura uma Escola Judiciária Eleitoral (EJE) com o objetivo de promover e difundir o conhecimento nas áreas de interesse da Justiça Eleitoral por meio de cursos, ciclos de debates e palestras. Além disso, a EJE é responsável pelas ações de responsabilidade social e cidadania. Suas atividades têm como público alvo os servidores, magistrados e os jovens eleitores do futuro.