Novo sistema desenvolvido pelo TRE do Pará permite mais agilidade no planejamento das eleições
Entre as principais vantagens está o fato de facilitar a gestão das atividades, especialmente para quem está na ponta da execução das ações de eleição.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará) avança em direção ao gerenciamento mais efetivo das atividades de eleições, com o lançamento do Sistema de Planejamento Integrado das Eleições (SPIE). Entre as principais vantagens desse novo sistema está o fato dele facilitar a gestão das atividades, especialmente para quem está na ponta da execução das ações de eleição, ou seja, as pessoas que atuam nas Zonas Eleitorais. O trabalho foi desenvolvido pela Seção de Desenvolvimento de Sistemas (SDS), unidade da Secretaria de Tecnologia de Informação (STI) do Tribunal.
O coordenador Daniel de Lima, da Coordenadoria de Sistemas (Cosis), explica que de forma resumida que “o SPIE é o novo sistema de apoio ao Planejamento Integrado das Eleições (PIE) e tem como finalidade a gestão centralizada das atividades referentes às eleições, onde a partir de um ambiente amigável e intuitivo, cada ator envolvido pode tanto registrar como acompanhar o andamento das ações que compõem o PIE.
Ele destaca ainda que “o emprego de práticas ágeis de desenvolvimento, amplamente reconhecidos por sua eficiência e simplicidade foi crucial para a rápida concepção e implementação do sistema, permitindo que a equipe da SDS respondesse de forma flexível às demandas dos clientes”, enfatizou.
Essa abordagem ágil, segundo ele, “não apenas acelerou o ciclo de desenvolvimento como também proporcionou maior adaptabilidade às mudanças e melhor colaboração entre os membros da equipe”, completou.
Levantamento
Para que o SPIE fosse desenvolvido, a Secretaria de Planejamento (Seplan) do TRE do Pará, inicialmente, fez levantamento das ferramentas adotadas pelos demais TREs para fazer o gerenciamento e controle das atividades de eleição.
A chefe da Seção de Planejamento das Eleições, Daniela Sabarim, explicou que o SPIE foi pensado para ser usado em situações específicas de demanda: “O objetivo do sistema é dar conta do seguinte cenário: grande fluxo de atividades afetas às eleições, a serem executadas em período curto de tempo, de forma tempestiva e uniforme, considerando as demais demandas de gestão rotineiras de um cartório eleitoral”, informou.
Com o SPIE, o Tribunal propõe o amadurecimento das atividades relacionadas às eleições, de forma a expandir o horizonte. A ideia é incorporar o sistema aos pilares da Gestão 4.0, sobretudo, no que tange à transformação digital das ações de gerenciamento das atividades de eleições.