Vice-diretor da Escola Judiciária Eleitoral do Pará participa do Codeje
Membro da Corte Eleitoral paraense, o juiz Marcus Alan de Melo Gomes também é o vice-presidente do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), que realizou o seu XXIII encontro nacional, em Maceió.

O juiz Marcus Alan de Melo Gomes, membro da Corte Eleitoral e vice-diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE do Pará), participou dos debates no XXIII Encontro Nacional do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), que encerrou nesta sexta-feira (28), na capital do estado de Alagoas.
Depois de uma intensa programação incluindo reuniões e palestras com a participação de magistrados, coordenadores das Escolas Judiciárias Eleitorais e dos assessores de comunicação dos TREs de todo o Brasil, a abertura oficial do Codeje, na quarta-feira (26), foi marcada por apresentações culturais, homenagens e palestras sobre a linguagem simples na comunicação pública realizada pela Justiça Eleitoral.
"A linguagem simples prima pela clareza da mensagem e pela eficiência da comunicação no processo eleitoral. É de extrema importância que a sociedade em geral, e os eleitores em particular, possam compreender as decisões judiciais", destacou o juiz Marcus Alan de Melo Gomes, que também é vice-presidente do Codeje.
Além da importância do uso da linguagem simples na promoção da educação eleitoral no país, durante os três dias do Codeje, em Maceió, foram discutidos diversos temas fundamentais, como os processos de acessibilidade e inclusão do eleitorado, e, ainda, a aplicação da Inteligência Artificial (IA) que, segundo o juiz Marcus Alan, é uma ferramenta que tem impactado cada vez mais nas eleições.
"O uso da IA impacta as eleições especialmente no âmbito da propaganda eleitoral, difundindo desinformação. Por isso é imprescindível que as Escolas Judiciárias Eleitorais se dediquem à formação qualificada nesses temas de modo a promover a cidadania, assegurando o exercício livre dos direitos políticos mediante transparência das informações que chegam ao eleitor", informou o magistrado.
Além do juiz Marcus Alan, a coordenadora substituta da Escola Judiciária Eleitoral do Pará, Valena Wanzeler, e a assessora de comunicação do TRE do Pará, Renata Ferreira, participaram das discussões e debates do encontro. O lançamento do Observatório da Desinformação para combater os impactos negativos das fake news e a apresentação do Plano Nacional de Educação Midiática para capacitar os cidadãos no uso crítico e consciente das informações eleitorais também marcaram a programação.
E, assim, o XXIII Codeje promoveu a troca de experiências e o compartilhamento de desafios, soluções e boas práticas para o fortalecimento das Escolas Judiciárias Eleitorais. O evento incluiu ainda uma conferência do ministro Cristiano Zanin, diretor da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As deliberações encerraram com a elaboração da carta do encontro e a eleição para cargos vagos na comissão executiva do colegiado.
Codeje - Desde julho de 2013, o Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais tem como objetivos principais integrar e aperfeiçoar as essas instituições, por meio da partilha de conhecimento e o alinhamento de estratégias. Uma atuação que visa principalmente contribuir para a formação de profissionais cada vez mais qualificados na realização de eleições transparentes e seguras, demonstrando o compromisso com o fortalecimento da Justiça Eleitoral e o aprimoramento da democracia no Brasil.
Texto: Elissandra Batista / Ascom TRE do Pará.
Imagem: Divulgação XXIII Codeje.