Exposições Realizadas em 2016

Rio beiras

Emanuel Franco e Marinaldo Santos

Exposição de desenhos e objetos

Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará

De 04/12/15 a 26/02/16

Abertura:  04/12, às 19h

Exposição de Emanuel Franco e Marinaldo Santos no Centro Cultural do TRE do Pará

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará, por meio do Centro Cultural da Justiça Eleitoral, realizou no período de 11/01 a 26/02/16 a exposição “Riobeiras” dos artistas paraenses Emanuel Franco e Marinaldo Santos . A exposição fez parte da programação comemorativa aos setenta anos da Justiça Eleitoral do Pará, dos cinco anos de criação do Centro Cultural e dos quatrocentos anos de Belém. A exposição constituída de quarenta obras inéditas, entre desenhos e objetos , com técnicas variadas  e linguagens especificas que caracterizam os resultados de produção da dupla de artistas ao longo do período de mais de três décadas  de trajetória na área das artes plásticas e visuais.O aproveitamento de materiais alternativos ,extraídos do cotidiano popular da cidade, de suas áreas periféricas e ribeirinhas,  pontuam o universo estético dos dois artistas que , ao apropriarem-se desses elementos  sinalizam resultados considerados característicos das suas respectivas construções. Marinaldo remete à sua produção coisas que estão dispostas ao seu olhar, e a ao seu alcance, originarias do universo popular da cidade, advindas de cenários que são produzidos como se fossem predestinados ao  artista com intenção de conduzi-lo à cenas interpretativas de uma visualidade peculiar que registra, ao longo de sua carreira, uma  saudável interação entre o reduto da investigação e as vias de  condução dos seus achados.Emanuel , desde da década de noventa, vem se apropriando das mantas de lonas enceradas -aquelas que protegem as cargas dos caminhões - como suporte e resultados estéticos de suas obras , as quais, conjugados com objetos que coleta às margens dos rios , estaleiros e rodovias amazônicas, constituem a essência de sua produção e a identidade visual de sua trajetória artística. Nessa fase atual, seus trabalhos estão representados em formas tridimensionais, revestidos de refugos das lonas, em nuances originais do desgaste do tempo.  Emanuel e Marinaldo, são artistas, que possuem em seus currículos, participações em exposições, projetos e outras ações culturais, em Belém e outros centros do País, com premiações em salões de arte, e realizações de mostras individuais e coletivas.

Abertura: 11 de janeiro, às 19h

Visitação: 11/01 a 26/02/16, de seg. a sex., das 8h às 15h

Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará.

End.: Rua João Diogo, 288,Campina,Belém,Pará, CEP: 66015-902

ccje@tre-pa.gov.br ; Tel.: 3346-8017

de vagar – coletiva sobre subjetividade e suas cinzas

Erinaldo Cirino - MA

Glauce Santos – PA

João Augusto Rodrigues -PA

Mariana Vilela - MG

Pedro Sampaio – SC

Rafael Bqueer – PA-RJ

Renato Almendra - PA-DF

Rodrigo Leão -PA

Thiago Kazu -PA

quanto tempo perdura a memória? há verdade no esquecimento? há o apagamento de uma ou de várias vidas? ao perdurar, a arte se subverte, traveste-se, esquece-se, pranteia-se, insubordina-se, rebela-se, e sai a desvelar suas tramas, sobretudo as de vagar, através da subjetividade, pelas reais intenções da entrelocução, a qual (aqui) é atravessada por sua mais sensível comparsa, a antropologia.

então aí está a nossa oferenda: um convite à geografia da vigília e do sonho, do gênero, do abandono, do suspenso, do mítico, da rocha, da imersão, convite aos caminhos da diversa idade e das semelhanças brutais entre os que desejam ser mais do quê, porque é nesta vontade-ato na qual há, vagarosamente, a entrega ao outro de todos os ruídos de outrora, dos prantos de agora e das cinzas da interdicção.

os artistas são subjetivos entes que vogam e advogam entre os escambos da memória, os índices da dor, os ícones do adeus e do (des)espero, porque parar de esperar é desesperar, esses artistas desesperaram.

a coletiva é um atravessamento, essa interseção (e elas hão de existir), hiato entre o eu e o lance de dardos. hiato este que não somente separa, mas sabe colocar, em vividos lugares, o eu e a catarse, a polissemia e a polisteria, e tudo o mais pleno de vieses nesse desvelar que te é oferecido agora!

rodrigo maroja barata e adan costa

Convite

“Quando a vida faz nascer o mês de outubro
Eu descubro uma graça bem maior
Que me faz voltar no tempo e ser menino
E ao som do sino ver a vida amanhecer”

Pe. Fábio de Melo

É tempo de Círio...vamos nos preparar.  Arrumar a sala, estender a toalha branca na janela, rever as fotos...

Vamos encher nossa casa com cheiros, sabores, sons, lembranças...

Lembranças e memórias que são de todos nós, que em outubro vivenciamos a experiência de festejar e celebrar a “Nazarezinha”.

Porque aqui por essas bandas, dentre tantas Lúcias, Reginas, Paulas, Dalvas, Anas..., sempre tem uma Maria de Nazaré !

Por isso, para reunir nossas memórias e estender a percepção do Círio a quem nos visita, o Centro Cultural apresenta a exposição “Nossos Círios ”, onde mais do que nunca a “obra de arte” vai além do objeto e da imagem e busca a memória, o significado, a percepção e a emoção.

Independente da fé, professada ou não, a exposição quer acolher todos que trabalham nessa casa. Quer compartilhar, com quem nos visita, um pouco desse momento que é tão nosso, tão “do paraense”.

E o que nos remete ao Círio?

Para aquele uma foto da infância, um brinquedo de miriti, a casa da avó cheia de gente... sabores, cheiros e conversas, a toalha lavada e engomada, a panela “ariada” para receber a maniçoba, o tucupi fervendo, o pato...a profusão de comida... o delicioso exagero da mesa farta, a porta aberta do lar onde sempre cabe mais um...

Já para outro, uma promessa, uma graça alcançada, um objeto recolhido... a camisa nova, o sapato confortável, o terço já gasto, o pedaço da corda, a água abençoada pela mão que se estende solidária...

E para muitos: a alegria, as lágrimas e a emoção do sentimento de irmandade e comunhão.

Queremos compartilhar essas experiências enchendo a galeria de sonhos, esperanças, sentimentos... e vida.

A vida que Maria humildemente representa, sendo a mãe de todos.

Sejam muito bem-vindos!

Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará

Imagens da Abertura