TRE conclui treinamento de técnicos que atuarão na transmissão de resultados em áreas de difícil acesso

A 11 dias das eleições todos os técnicos já receberam treinamento e agora retornam aos seus municípios de origem

encerramento do treinamento

Técnicos que trabalharão nas eleições 2018 como operadores de transmissão de dados nas regiões mais remotas do estado do Pará encerraram o treinamento e agora estão capacitados para atender em áreas rurais, ribeirinhas e aldeias indígenas que não contam com o serviço de internet ou telefonia.

Os profissionais são responsáveis por transmitir, via satélite, os dados das urnas eletrônicas à Justiça Eleitoral. Este ano o Pará utilizará 396 Bgans, que são equipamentos de transmissão disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para utilização em regiões distantes e de difícil acesso. O uso dos Bgans proporciona condições para que a totalização dos votos ocorra no mesmo dia das Eleições.

Durante o dia de 8 as 17 horas esses profissionais auxiliarão nas dúvidas e encaminhamento de soluções diante de possíveis problemas de funcionamento da urna e após o encerramento da votação realizam a transmissão dos dados de eleição. Sem os equipamentos de transmissão de dados seria impossível fechar a apuração das eleições no mesmo dia, uma vez que os locais ficam até 22 horas de distância da sede da zona eleitoral.

 As áreas que receberão os aparelhos foram selecionadas por meio de levantamento feitos pelos cartórios eleitorais, que mapearam a logística de transmissão. Os chefes de cartórios são os responsáveis por receber o aparelho, repassá-lo ao técnico e traçar a rota de transporte de ida e volta, bem como as alternativas em caso de algum problema

Os Bgans são equipamentos de comunicação via satélite pequenos e flexíveis que permitem a transmissão simultânea de dados e voz, funcionando conectado ao notebook apenas com os sistemas eleitorais. Finalizada a votação, a mídia de resultado (uma espécie de pendrive) é retirada da urna eletrônica e transmitida via satélite ao TSE, em Brasília, que identifica o Estado de origem e transfere o boletim de urna para o respectivo Tribunal Regional.

Para preencher o cargo de técnico de satélite, precisa ter efetivo conhecimento em TI e assinar um contrato temporário e precisa atender a certas exigências. É importante que ele tenha conhecimento em tecnologia, saiba manusear bem o computador e entenda o funcionamento de softwares. O local onde cada técnico será mandado depende de sua experiência. Os que já trabalharam em outras eleições e conhecem bem os equipamentos serão preferencialmente deslocados para áreas mais complicadas, como as regiões de onde a infraestrutura é o menor, ribeirinhos, áreas de garimpo e tribos indígenas

Sobre os técnicos Felipe Brito, secretário de TI do Tribunal comentou que “os locais de difícil acesso chegam a 5000 sessões é um número bastante significativo, corresponde basicamente, a dois terços das sessões que existem no Estado do Pará então de fato atuação deles é significativa para que o resultado sai a dentro do esperado.

“Já estou trabalhando a três eleições, a primeira vez que eu vim e gostei muito. Meu local de transmissão é bem distante da cidade se for de lancha essas é bem rápido umas três horas e meia, mas se for de barco são 12 horas por aí, mas é bem tranquilo lá é como se fosse uma fazenda bem aberto” comenta John Lennon que aproveita para mandar o recado “ eu quero continuar trabalhando até quando deixarem”

Alguns técnicos já trabalham a 10 anos como é o caso de Cleia Mello, que é técnica em Tucumã, zona 74, Sudeste do Pará e comenta sobre seu local de transmissão: “muita aventura, é longe!  mas é prazeroso, meu ponto de transmissão fica na aldeia kayapó e vou de avião e dura 35 minutos para chegar”.

Dentre os locais mais distantes que terão ponto remoto de transmissão estão a Restinga, aldeia no município de Jacareacanga, onde o técnico precisa descer de avião em Maués, no Amazonas e retornar 30 minutos de lancha para o ponto de transmissão e no município de Breves temos a comunidade do Limão, próximo ao Amapá.

 Treinamento

O treinamento foi dividido em aulas teóricas e testes de campo que abrangeram instruções sobre sistemas eleitorais, urnas eletrônicas, funcionamento de sistemas eleitorais, rotinas de trocas de urnas e recuperação de dados além de JEConect e Bgans.  Os instrutores também traçaram uma avaliação de perfil, analisando cuidadosamente os que tem as características adequadas para o cargo.    

Os técnicos de satélite foram divididos em duas semanas de capacitação, com duração de três dias para cada grupo. O treinamento aconteceu em um hotel na beira do rio Guamá, para facilitar as rotinas de transmissão e contou com a participação novatos e profissionais experientes.  

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