Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará inaugura exposição em homenagem ao mês da Consciência Negra

A mostra coletiva é composta pelos trabalhos de 13 artistas do Pará e da Bahia que utilizam as técnicas do desenho, pintura, arte-digital, gravura, escultura e bordado.

Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará inaugura exposição em homenagem ao mês da Consciênc...
Foto: Thaís Belém / Ascom TRE do Pará.

A exposição “Diário-Tempo” abriu na noite da quinta-feira (25), no Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE). A mostra coletiva conta com trabalhos de 13 artistas dos estados do Pará e da Bahia e faz uma homenagem ao mês da Consciência Negra. A visitação poderá ser feita de segunda a sexta, das 9h às 13h, até o dia 28 de janeiro de 2022, com entrada gratuita.

As obras expostas utilizam as técnicas do desenho, pintura, arte-digital, gravura, escultura e bordado e foram produzidas pelos seguintes artistas: Alexandre Alexandrino (BA), Elton Galdino (PA), Gyselle Kolwalsk (PA), Ione Reis (BA) Itatiane Moraes (PA), Kátia Lima (PA), Lívia Prestes (PA), Maurileno Sanches (PA), Mário Noronha (PA), Mileide Barros (PA), Otávio Castro (PA), Rosângela Colares (PA) e Verônica Limma (PA).

A mostra tem curadoria de Glauce Santos e Jean Ribeiro e foi selecionada pelo Edital 2020 do CCJE, mas somente agora, por conta das restrições impostas pela pandemia, pôde ser aberta ao público.

A abertura contou com a presença da presidente do Tribunal, a desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, que, na ocasião, falou sobre a importância de ter lugares que abrigam exposições de arte, como o CCJE. “Esse espaço é público e é para isso, para dar oportunidade para que os artistas possam mostrar o seu trabalho”, destacou a presidente que estava acompanhada do diretor geral do TRE do Pará, Felipe Brito e das secretárias de Administração, Hérika Souza e de Gestão de Pessoas, Sabrina Castro.

A coordenadora da Escola Judiciária Eleitoral do TRE, Elaine Santana Machado, enfatizou que “Diário-Tempo” é a segunda exposição recebida pelo Centro este ano. “Esses trabalhos são especiais porque foram produzidos, grande parte deles, durante esse período de pandemia e agora estão aqui para serem divididos com todos nós”.

O curador Jean Ribeiro lembrou que a mostra acabou indo além do tema proposto. “Pensamos em uma curadoria que abrangesse não apenas a cultura afro-brasileira, mas também todo o povo que vem sofrendo por conta dessa onda negativa que acabou tomando conta do mundo”, informou ele, referindo-se à pandemia e suas consequências.

Já a curadora Glauce Santos disse que a arte tem sido essencial nesse período. “Ela tem nos salvado e tem nos invadido de várias formas e por várias plataformas”, reforçou. 

Obras

Um dos trabalhos que compõem a exposição é o do artista paraense Otávio Castro. São cinco quadros em tamanho 29x21 centímetros produzidos a partir da técnica que utiliza como instrumento a caneta esferográfica azul. “Retrarei povos originários do Xingu, da Tribo dos Kamayurá, que vivem no Mato Grosso”, destacou ele, que fez os desenhos a partir retratos de uma revista.

O casal de artistas Itatiane Moraes e Maurileno Sanches participou da mostra com esculturas feitas em madeira e com o chamado “nó” do taperebazeiro (uma espécie de fibra). Uma das peças da artista, feita a partir da fibra, traz um homem de máscara e retrata esse momento de pandemia. “Ela é bem recente foi feita este ano”.

Já as três peças de madeira de Maurileno foram esculpidas em acapu e mostram que a arte pode nascer a partir da demolição. “Para fazê-las, eu reaproveitei os esteios das casas que foram derrubadas na Vila da Barca, onde fica nosso ateliê, e que estavam enterradas na lama há mais de 20 anos”, revelou.

A artista visual Jennepher Pantoja é amiga de alguns dos artistas que estão expondo e foi ao CCJE conhecer melhor os trabalhos produzidos para a mostra. Ela parabenizou a iniciativa “Acho muito importante que tenhamos espaços como este que possam ser ocupados pelo trabalho dos nossos artistas”. 

Alexandra Cavalcanti / Ascom TRE do Pará

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